Pronomes

Música Colocação Pronominal - paródia Pose (Engenheiros do Hawaii)
Paródia de Pose – Engenheiros do Hawaii
 
Vamos colocar os pronomes no lugar certo
P de Primeiro é Próclise, mesóclise no Meio
E a Ênclise: E de Enfim que vem no fim
Palavra invariável, antes de verbo é atrativa
 
Início de oração pronome proibido
Vamos começar a lista da próclise obrigatória
Os advérbios e interrogativas
“Que Deus o acompanhe!”, Exclamativa
 
Quem, que, cujo, o qual, pronome relativo
Ninguém, nada, todo, algum, indefinido
“Eu nunca lhe disse” é negativo

Conforme, embora, que, se, porque, quando
São conjunções subordinativas
“Em se” e gerúndio como “Em se tratando”
Sujeito não é palavra atrativa
 
Lá, lá, lá, lá... 
Vamos listar enfim os casos de ênclise
Início de oração é sem pronome “avisaram-me”
Gerúndio sem o “em”, 
“está fazendo-se de besta”
Imperativo afirmativo, diga-me onde estás
 
Pedir, fazer, falar, verbos no infinitivo
Livre a posição, pode próclise ou ênclise 
Mas preposição “a” + vogal dá choque
“Voltarei a irritá-lo”, sem choque de vogal
 
Pra identificar se usa “o” ou “lhe”
Só trocar o pronome por “a ele”
Porque se for possível, o certo é o “lhe”

E o particípio que não participa
Ao verbo auxiliar que é ligado
Pode usar ênclise ou próclise
“Tinha-lhe odiado” ou “o que se teria passado”

Lá, lá, lá, lá... 

Se no futuro o sujeito for expresso
Ele se apresentará é o jeito certo
Sujeito oculto no futuro sem atrativa
É mesóclise,” dar-te-ei e dar-te-ia”

Lá, lá, lá, lá...


6 mandamentos para um bom cujo (prof adriana figueiredo) 

Mandamento

Exemplos

1

Sempre entre dois substantivos

Eis o homem cujo filho foi aprovado 

2

Estabelece entre dois substantivos ideia de posse 

Eis o homem cujo filho foi aprovado (filho do homem) 

3

Concorda com o substantivo seguinte 

Eis o homem cuja filha foi aprovado. 

4

Não pode vir seguido de artigo

Eis o homem cujo o filho foi aprovado. 

5

Pode vir antecedido de preposição 

Eis o homem de cujo filho falei.  

6

Não pode ser substituído por outro relativo

Eis o homem que o filho falei (frase errada)



 QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS

(fgv 2024) Leia a frase abaixo:
O pior que uma pessoa pode fazer em relação à verdade é conhecê-la e virar-lhe as costas.

Assinale a afirmativa adequada em relação à sua estruturação ou significado: Os pronomes “la” e “lhe” se referem ao mesmo antecedente.
Conhece quem? A VERDADE. Vira as costa para o quê? Para a VERDADE. Ou seja, fazem referência ao mesmo antecedente.

(cespe/cebraspe 2024) Texto CB4A1
       Não se sabe exatamente se a primeira eleição a que Rui Barbosa concorreu foi para deputado provincial, na Bahia, em 1875. Vagou-se um cargo na Assembleia Provincial, em razão da morte de um de seus membros, João Victor de Carvalho. As províncias do Império foram divididas em distritos eleitorais de três deputados cada um, eleitos por maioria relativa de votos.
        A eleição dos membros das Assembleias Provinciais far-se-ia da mesma maneira que a dos deputados à Assembleia Geral, não havendo suplentes: no caso de “morte do deputado, opção por outro distrito, ou perda do seu lugar por qualquer motivo”, proceder-se-ia a uma nova eleição no mesmo distrito.
         Luiz Vianna Filho — que é, reconhecidamente, junto com João Mangabeira, um dos mais completos biógrafos de Rui — nega essa candidatura. E diz:
         “No prestimoso volume Correspondência, em que reuniu cartas e documentos de Rui Barbosa, publica o Sr. Homero Pires uma circular de Rui dirigida aos eleitores do 3.º Distrito, datada de 4 de outubro de 1875, e à qual pôs o Dr. Homero Pires a seguinte nota: ‘Somente em 1878 Rui Barbosa teve ingresso na Assembleia Legislativa Provincial da Bahia’. De fato, a circular existe em facsímile no arquivo da Fundação Casa Rui Barbosa. Entretanto, uma vez que essa nota pode suscitar equívoco, deve ser esclarecido que, na realidade, Rui, candidato em 1878, o foi nesse ano pela primeira vez. Até porque, em 1875, estava o Partido Liberal afastado das lides eleitorais, atitude que só foi modificada em 19 de março de 1876.”
      Vianna alega, ainda, que o próprio Rui, “ao responder à comissão promotora da candidatura dele pelo 1.º Distrito da Corte, em 1889, declara expressamente: ‘Nos cinco escrutínios em que corri os azares da luta eleitoral...’. Ora, os cinco escrutínios são o de 1878, o de 1881, o de 1884, o de 1886 e o de 1888”.
           Mas, se a circular é de 4 de outubro de 1875, não se sabendo se teria sido distribuída, a eleição, a que parece Rui ter concorrido, foi em 10 de janeiro daquele ano. E há um parecer da Comissão de Poderes da Assembleia, lido em 3 de março de 1875, que indica o resultado do pleito: Francisco José da Costa – 182 votos; Tenente Coronel Manuel Jerônimo Ferreira – 39 votos; Rui Barbosa – 6 votos; Cícero Emiliano Alcamim – 1 voto.
       O parecer conclui: “[...] considerando que se acha regular a referida eleição, contra a qual não houve reclamação, é de parecer que seja declarado deputado à Assembleia Provincial pelo 1.º Distrito o Dr. Francisco José da Costa, que obteve maior soma de votos”. 
Walter Costa Porto. Rui Barbosa e o voto. In: Estudos Eleitorais na História. v. 11, n.º 3, setembro/dezembro 2016. Brasília: Escola Judiciária eleitoral, 2017. Internet: <bibliotecadigital.tse.jus.br> (com adaptações).
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1, julgue o item seguinte.
No excerto “Vagou-se um cargo na Assembleia Provincial” (segundo período do primeiro parágrafo), o pronome “se” classifica-se como índice de indeterminação do sujeito. ERRADO
"Vagou-se um cargo na Assembleia Provincial"
Você vai fazer essas duas perguntas:
Quem é quê?
O que é quê?
O que é que vagou-se? Um cargo (Sujeito)
Eu obtive a resposta, então é PARTÍCULA APASSIVADORA.
Já no ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO:
Basta substituirmos o ''SE'' por ALGUÉM ou NINGUÉM.
Ex: Precisa-se de funcionários.
Alguém precisa de funcionários.

(fgv 2024) As frases a seguir, mostram o mesmo problema na utilização de pronomes, à exceção de uma. Assinale-a.
A) Nós temos todas as nossas malas já prontas. Por que se apressar?
Ao se evidenciar a primeira pessoa do plural (nós), os termos que a ele se refiram devem seguir determinadas alterações, em regra, para fins de concordância. "Se apressar" expressa uma ideia impessoal ao estar na terceira pessoa do singular, quando, nesse contexto (Há margem para a possibilidade de estar na 3° pessoa do singular, mas extrapolaria o contexto. O correto acompanhamento: Por que nos Apressarmos?
B) Eu e meu irmão preparamos nosso material esportivo. É por isso que já estamos procurando um lugar para se treinar.
Mesma lógica da "A". Deixou na terceira pessoa do singular quando já havia especificado a primeira pessoa do plural (Nós).
C) Por causa do ruído das máquinas, nosso guia nos propôs um lugar retirado para se descansar.
Mesma lógica das alternativas anteriores. Uma solução, seria nominalizar o verbo para um substantivo abstrato: nos propôs um lugar retirado para descanso. Assim, manteria a boa concordância. (Serve para Para as outras alternativas também.)
D) Por mim e por minha mulher, nosso destino de viagem será o Alaska; poderemos assim nos medirmos com a natureza selvagem.
Em todas as frases a colocação pronominal próclise esta antes de um verbo no infinitivo, exceto a letra D
E) Mesmo que o casamento esteja menos popular, Sofia e eu decidimos, para alegria de nossos respectivos pais, de se casar.
Mesma lógica. O correto: Nos casarmos

(fgv 2024) Assinale a frase na qual a palavra se é um pronome reflexivo: Os jovens não têm nada a dizer e os velhos se repetem.
A palavra "se" funciona como pronome reflexivo, indicando que a ação de "repetir" recai sobre o sujeito "os velhos", ou seja, eles repetem a si mesmos.

(cespe/cebraspe 2024) Em “Os vegetarianos não se batem” (último parágrafo), o pronome “se” que acompanha a forma verbal tem sentido reflexivo, estando subentendida a expressão a si mesmos ao final da oração. ERRADO
Nesse caso, estaria com sentido RECÍPROCO. Veja:
[1] Reflexivo: Indica que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo.
Para facilitar a compreensão, substitua a partícula "SE" por "A SI MESMO" .
Ex1.: João se machucou. (= João machucou a si mesmo.)
[2] Recíproco: Indica que dois ou mais sujeitos praticam a ação entre si.
Para facilitar a compreensão, substitua a partícula "SE" por "UM AO OUTRO" .
Ex1.: João e Maria se abraçaram.
Ex2.: Eles se respeitam apesar das diferenças.
Ex3.: Os vizinhos se apoiaram durante a tempestade.

(cespe/cebraspe 2024) Texto VI

    O bife e o vinho compartilham a mitologia sanguínea. É o coração da carne, e qualquer um que a consuma assimila a força do touro. Obviamente, o prestígio do bife deve-se ao seu estado de semicrueza: nele o sangue é simultaneamente visível, denso, compacto e suscetível de ser cortado: imagina-se logo a ambrosia antiga sob a forma de uma matéria pesada que diminui entre os dentes, de modo a fazer com que se sinta ao mesmo tempo a sua força de origem e a sua plasticidade se expandirem no próprio sangue do homem.

    E assim como o vinho se transforma, para um bom número de intelectuais, em substância mediúnica que os conduz à força original da natureza, do mesmo modo o bife é para eles um alimento de redenção, graças ao qual tornam o seu cerebralismo mais prosaico e conjuram, pelo sangue e a polpa mole, a secura estéril de que são acusados.

    Tal como o vinho, na França, o bife é um elemento básico, mais nacionalizado do que socializado, estando presente em todos os cenários da vida alimentar; participa de todos os ritmos, desde a confortável refeição burguesa ao lanche boêmio do celibatário; é uma alimentação simultaneamente rápida e densa, que realiza a mais perfeita união entre a economia e a eficácia, a mitologia e a plasticidade do seu consumo. Além de tudo isso, é um produto eminentemente francês (é certo que se encontra circunscrito, hoje em dia, pela invasão dos steaks americanos). Sendo nacional, depende da cotação dos valores patrióticos: revigora-os em tempo de guerra, sendo a própria carne do combatente francês, o bem inalienável que só pode passar-se para o inimigo à traição. Associado geralmente às batatas fritas, o bife transmite-lhes o seu renome: elas são nostálgicas e patrióticas como o bife.

Roland Barthes. O bife com batatas fritas. In: Mitologias. 2010, p.79-80 (com adaptações).
Julgue (C ou E) o próximo item, relativos a aspectos linguísticos e ortográficos do texto VI.

No trecho “e qualquer um que a consuma” (segundo período do primeiro parágrafo), o pronome átono “a”, empregado anaforicamente, poderia ser, correta e coerentemente, substituído por o, em referência a “bife” (primeiro período do primeiro parágrafo), dada a similaridade semântica entre os elementos referenciados. ERRADO
"O bife e o vinho compartilham a mitologia sanguínea. É o coração da carne, e qualquer um que a consuma assimila a força do touro." O pronome oblíquo átono "a" retoma "carne", único substantivo feminino e singular que, considerando o contexto, pode ser o referente desse pronome. Se empregássemos o pronome "o" (masculino e singular), haveria diversos termos que poderiam ser retomados: "coração da carne" (núcleo: "coração"), "bife" e "vinho". Logo, a sugestão de troca provocaria ambiguidade na frase.

(fgv 2024) Junte as duas frases a seguir com o auxílio de um pronome relativo.

1. Li o novo romance de Ariano Suassuna.
2. Comprei o novo romance de Ariano Suassuna na livraria do shopping.

Assinale a opção que apresenta a forma adequada.
A) Li o novo romance de Ariano Suassuna, que comprei na livraria do shopping.
O.S. Adjetiva expliCativa/ Com vírgula
B) Li o novo romance de Ariano Suassuna, cujo comprei na livraria do shopping.
Cujo, indica posse e liga dois substantivos. 
C) Na livraria do shopping onde comprei o novo romance de Ariano Suassuna, eu o li.
Extrapola. Leu o livro na livraria onde comprou. Onde indica lugar, não retoma coisas.
D) Li o novo romance de Ariano Suassuna, onde o comprei na livraria do shopping.
Extrapola. Leu o livro na livraria onde comprou. Onde indica lugar, não retoma coisas.
E) Li o novo romance, comprado na livraria do shopping, a qual é de Ariano Suassuna.
Extrapola. Leu o livro A qual (retomando A LIVRARIA), ou seja, a livraria é do Ariano. Deveria ser O QUAL: O romance

(fgv 2024) Entre as frases a seguir, assinale a que apresenta forma inaceitável.
A) Esse grupo de renome internacional representa a vanguarda da música moderna. Eles partirão brevemente para uma série de shows na Europa.
Erro de concordância na letra A. Esse grupo de renome internacional representa a vanguarda da música moderna. Eles partirão brevemente para uma série de shows na Europa. O correto seria ELE PARTIRÁ...
B) Esses grupos de renome internacional representam a vanguarda da música moderna. Eles partirão brevemente para uma série de shows na Europa.
C) Esse grupo de renome internacional representa a vanguarda da música moderna. Seus membros partirão brevemente para uma série de shows na Europa.
D) Esse grupo de renome internacional representa a vanguarda da música moderna. Ele partirá brevemente para uma série de shows na Europa.
E) Esses grupos de renome internacional representam a vanguarda da música moderna. Seus membros partirão brevemente para uma série de shows na Europa. 

(cesgranrio 2024) A frase em que a colocação do pronome átono se está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
A) As plantas nunca desentenderam-se naquele jardim.
Erro: Com a palavra "nunca" (negação) antes do verbo, é obrigatória a próclise. A forma correta seria "As plantas nunca se desentenderam naquele jardim."
B) Caso unam-se contra o jardineiro, ele não terá chance.
Erro: A palavra "Caso" (conjunção subordinativa) atrai o pronome, exigindo próclise. A forma correta seria "Caso se unam contra o jardineiro, ele não terá chance."
C) Ele diuturnamente se dedicava a decifrar aquele código.
Correta: A colocação pronominal está correta porque o advérbio "diuturnamente" pode permitir a próclise do pronome "se" antes do verbo "dedicava". Não há erro nesta colocação.
D) Plantas de diferentes espécies não entender-se-ão jamais.
Erro: Com a palavra negativa "não", a próclise é obrigatória. A forma correta seria "Plantas de diferentes espécies não se entenderão jamais."
E) Se impressionar com o mistério da fala das plantas é normal.
Erro: Não há necessidade de próclise neste caso, pois o verbo está no infinitivo impessoal. A colocação correta seria "Impressionar-se com o mistério da fala das plantas é normal."

(fgv 2024) Assinale a frase em que o pronome pessoal tem valor possessivo: Fazem modernamente constituições para os povos como se fazem roupas para as pessoas: sem lhes tomar a medida.
Fazer substituição: Fazem modernamente constituições para os povos como se fazem roupas para as pessoas: sem tomar a medida DELES ou Fazem modernamente constituições para os povos como se fazem roupas para as pessoas: sem tomar SUAS medidas

(fgv 2024) Assinale a opção que apresenta a frase em que o pronome pessoal oblíquo sublinhado não está corretamente empregado.
A) A melhor maneira de manter a sua palavra é não dá-la.
B) Quando o pensamento cala-se, as revoluções falam.
Pede a alternativa incorreta. A letra "B" é incorreta, pois estamos diante de uma Oração Subordinda e, nesse sentido, a próclise se faz necessária. O erro está no uso da ênclise.
No caso da alternativa A (acima) Quando há verbo no infinitivo pessoal, a colocação pronominal é facultativa, podendo ocorrer tanto ênclise quanto próclise, como nos exemplos:
Estava para lhe dizer a verdade. (próclise)
Estava para dizer-lhe a verdade. (ênclise)
Obs: ainda que haja o “não” (atrativo de próclise), a próclise continua sendo facultativa nesses casos.
C) Revolto-me: portanto existo.
D) Os homens não faltam: as revoluções os descobrem sempre.
E) Só temos paz quando podemos impô-la.

(idib 2024) No excerto "Numa primeira olhada, esse tipo de pesquisa parece confirmar a atitude cínica segundo a qual o melhor é encomendar felicidade em site de compras o pronome relativo ressaltado remete a: "atitude".
O pronome relativo "a qual" se refere à expressão "atitude cínica", dando a entender que é essa atitude que considera "o melhor encomendar felicidade em site de compras".

(cesgranrio 2024) Finlândia inclui disciplina de “combate à desinformação” nas escolas
Alfabetização midiática integra currículo das escolas da Finlândia desde a pré-escola até o ensino médio e ajuda o país a ter um dos sistemas de ensino mais produtivos do mundo

POSSA, J. Finlândia inclui disciplina de “combate à desinformação” nas escolas. Gizmodo/Uol. Disponível em: https://gizmodo. uol.com.br/finlandia-inclui-disciplina-de-combate-a-desinformacao-nas-escolas/amp/. Acesso em: 18 maio 2024. Adaptado.
Em “uma forma de fazê-los perceber como é fácil manipular informações.” (parágrafo 2), o pronome “los” tem como referente: “os alunos”
Entre as atividades, professores pedem aos alunos que editem seus próprios vídeos e imagens - uma forma de fazer (os alunos) perceber como é fácil manipular informações.

(fgv 2024) No trecho “Mas, tanto lhe ouviu falar em morte que teve medo, e um dia correu a pedir à minha mãe que lhe fizesse o favor de ver se lhe salvava o marido que se queria matar”, os pronomes átonos destacados estão empregados em posição: proclítica, pela presença de advérbio, conjunções subordinativas e pronome relativo antes dos verbos.
"tanto" (advérbio de intensidade) aparece antes do verbo "ouviu", atraindo o pronome "lhe" para a posição proclítica.
"que" (conjunção subordinativa) inicia a oração subordinada "que teve medo", também atraindo o pronome "lhe" para a proclítica.
"que" (pronome relativo) se refere a "marido", atraindo o pronome "lhe" em "lhe salvava".
Próclise: pronome átono posicionado antes do verbo (lhe seria).
Mesóclise: pronome átono posicionado no meio do verbo (ser-lhe-ia).
Ênclise: pronome átono posicionado depois do verbo (seria-lhe).

(fepese 2016) Vou pôr ele a par do assunto. Errado

Vou pô-lo a par do assunto. Correto.


(cs ufg 2017) (...) De acordo com Almeida, no sistema utilizando os bambus, o esgoto passa por várias etapas. Para um tratamento primário, o material é depositado em um tanque no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água fica na parte superficial. Em seguida, o líquido passa para os tanques em que foram plantados os bambus. “O solo já é eficiente sozinho no tratamento dessa água, porque filtra as impurezas. Nele também é formada uma colônia de bactérias que vai consumir a matéria orgânica presente. O bambu também absorve essa água, liberando ela pela evapotranspiração para o ar”, explicou Almeida. Ao final, a água sairá tratada, sem risco de contaminação para o meio ambiente.(...)

No terceiro parágrafo, a organização sintática em “liberando ela”, na fala do professor, se justifica por constituir: registro comum na língua falada em que se faz uso do pronome reto com função oblíqua. 


(fepese 2017) “Era para ______ trabalhar ________ ontem, mas não _______ encontrei em departamento nenhum.”

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto: eu • com ele • o


(coseac 2017) A frase que corresponde, semanticamente, ao plural do pronome pessoal de primeira pessoa do singular do seguinte trecho: “Eu considerei que este é o luxo do grande artista”, é: Nós consideramos que este é o luxo do grande artista. 

EU  (1º PESSOA SINGULAR)    →  NÓS  ( 1º PESSOA PLURAL)

TU  (2º PESSOA SINGULAR)  →   VÓS (2º PESSOA PLURAL)

ELE (3º PESSOA SINGULAR)  →  ELES ( 3º PESSOA DO PLURAL)


(copeve ufal 2017) Todos nós que usamos profissionalmente a mídia de massa somos formadores da sociedade. Nós podemos vulgarizar a sociedade. Nós podemos brutalizá-la. Ou nós podemos ajudar a elevá-la a um nível melhor. 

William Bernbach, publicitário. 

Assinale a alternativa correta, considerando as ideias e a estrutura linguística do texto: A repetição do pronome nós fortalece o argumento do autor de imprimir uma responsabilidade. 


(integri 2016) Assinale a alternativa cuja expressão grifada corresponde a uma locução pronominal equivalente ao pronome pessoal reto nós: A língua que a gente fala pode ser assim no futuro.


(serctam 2016) “Nós respeitamos o patrimônio público”. Como podemos classificar “Nós” nesta frase?: Sujeito e pronome.


(Quadrix 2016) No segundo parágrafo, está destacada a forma "evitá-los". Analise o contexto em que ela aparece e assinale a alternativa que contenha uma análise totalmente correta: Trata-se da forma infinitiva do verbo "evitar" unida a uma variação do pronome do caso oblíquo "os".


(fcc 2016) Os árabes usavam mosaicos de azulejos para ornamentar as paredes de seus palácios, conferindo às paredes brilho e ostentação. Influenciados pela técnica mourisca, artesãos espanhóis e portugueses simplificaram a técnica e adaptaram a técnica aos padrões ocidentais. 

Fazendo-se as devidas alterações, os elementos sublinhados acima estão corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: conferindo-lhes − adaptaram-na

A forma LHE(s) representa substantivos regido das preposições A ou PARA:

 "conferindo às paredes brilho e ostentação" = conferindo-lhes

 Verbo terminado em M - Pronome será: na,no 

  "adaptaram a técnica aos padrões" = adaptaram-na


(fcc 2016) Lembro-me bem dela recolhendo os nossos uniformes do colégio e levando para lavar... (1º parágrafo)

Para que a expressão os nossos uniformes do colégio seja corretamente retomada por um pronome, o segmento sublinhado deve ser substituído por: levando-os.


(fcc 2016) Considere o texto abaixo. 

O rio Madeira banha os estados de Rondônia e do Amazonas. ...I... esse nome, pois no período de chuvas seu nível sobe e inunda grandes porções da planície florestal, trazendo troncos e restos de madeira da floresta. É um dos principais rios da bacia do Amazonas e ...II... já foram dedicados textos literários, muitos ...III... possuem grande valor artístico. 

As lacunas I, II e III do texto acima devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com: I - Deram-lhe II - a ele III - dos quais 

O "lhe" significa tão somente "a ele", pouco importando se o "ele" em questão é pessoa, coisa ou bicho.

No caso em tela siginifica "Deram a ele (ao rio) esse nome (...)" = Deram-lhe


(fcc 2016) Atente para o que se afirma abaixo. 

I. O reconhecimento de Jia Zhang-Ke deve-se, em parte, ao fato de o cineasta despertar a curiosidade dos espectadores estrangeiros, que passam a conhecer, por meio de seus filmes, as consequências das transformações sociais ocorridas recentemente na China. 

II. Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido, no segmento Sua idade permitiu a ele testemunhar a transição histórica pela qual a China passou depois de 1976... os trechos sublinhados podem ser substituídos, respectivamente, por: permitiu-lhe e por que. 

A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo". Exemplos:

          Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.

          Por que você comprou este casaco?

Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).Exemplos:

          Estes são os direitos por que estamos lutando.

          O túnel por que passamos existe há muitos anos.

III. Os elementos sublinhados em uma vez que exibem importância estética e memórias que estão sendo apagadas... são ambos pronomes que exercem funções diferentes. 

Uma vez que: Conjunção subordinativa causal. / Memórias que estão sendo apagadas - Pronome Relativo

Está correto o que consta APENAS em: I-II


(fcc 2016) Em 1949, quando o pai morreu, Manoel herdou suas terras em Corumbá. Pensou inicialmente em vender as terras, mas a mulher convenceu Manoel a restabelecer raízes no Pantanal. Por ocasião do lançamento de "O Guardador das Águas", que daria a Manoel o seu primeiro Prêmio Jabuti, afirmou: "Entre o poeta e a natureza ocorre uma eucaristia". 

Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: vendê-las − convenceu-o − lhe daria

 Pensou inicialmente em vender as terras. 

Quando o verbo terminar em r, s ou z, retiram-se essas letras e acrescenta-se o la, lo, las, los. Portanto: Vendê-las, pois se refere a terras, além disso, ao retirar o r a palavra vira uma oxítona terminada em e, logo deve-se acentuá - la. 

 mas a mulher convenceu Manoel a restabelecer raízes no Pantanal. 

O nome Manoel pode ser substituído por o, a, os ,as. Não há fator obrigatório de ênclise ou próclise. Tanto a mulher o convenceu como a mulher convenceu - o estão corretas.

 que daria a Manoel o seu primeiro Prêmio Jabuti

Quem dá, dá algo a alguém. No caso " a Manoel" é objeto indireto, portanto deve-se usar o lhe em substituição a ele. Aí fica lhe daria, nesse caso próclise obrigatória por causa da conjunção que.


(pf 4 ufrj 2016) Considere o texto a seguir:

“O tradicional colégio Pedro II, escola federal fundada em 1837, no Rio, não tem mais uniformes masculino e feminino. Na prática, o uso de saias está autorizado para os meninos, que podem usá-las livremente. Desde maio deste ano, o Pedro II adota nas listas de chamada o nome social escolhido por alunos e alunas transexuais”.

Adaptado de Colégio Pedro II, no Rio, libera saia para meninos. Estadão, 20/09/2016. http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,colegio-pedro- -ii-no-rio-libera-saia-para-meninos,10000077010

Para o estabelecimento da coesão textual, são diversos os recursos disponíveis na língua portuguesa. Entre eles estão os pronomes. O termo las, em destaque no primeiro parágrafo, trata-se de pronome pessoal: oblíquo átono, que se refere à palavra saias.


(fcc 2016) A questão refere-se ao período que segue.

Assim que foram entregues os documentos das crianças ao funcionário que iria conferir os documentos, o funcionário pediu às crianças que permanecessem frente ao guichê 5, no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora

As repetições indesejáveis presentes na frase acima são eliminadas, em conformidade com a norma-padrão da língua, com a substituição dos segmentos destacados, respectivamente, por: que iria conferi-los − ele lhes pediu − em que os devolveria a elas 

> conferir os documentos

  conferi-los

> o funcionário pediu Às crianças

   ele lhes pediu

>  no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora

  em que os devolveria a elas


(FCC 2010) Todas as religiões têm rituais, e os fiéis que seguem esses rituais beneficiam-se não propriamente das práticas que constituem os rituais, mas da meditação implicada nesses rituais.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por: os seguem - os constituem - neles implicada


(Fcc 2012) Amemos as ilhas, mas não emprestemos às ilhas o condão mágico da felicidade, pois quando fantasiamos as ilhas esquecemo-nos de que, ao habitar ilhas, leva-se para elas tudo o que já nos habita. 

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: lhes emprestemos - as fantasiamos - habitá-las

emprestemos às ilhas o condão mágico da felicidade - Quem empresta, empresta algo a alguém. Empresta o que? O condão mágico da felicidade. A quem? às ilhas. - Dessa forma, às ilhas é Objeto Indireto, por isso o uso do lhes.

O lhes vêm antes do verbo pois o "não" da frase atrai próclise.

fantasiamos as ilhas - Quem fantasia, fantasia algo ou alguma coisa. No caso da frase fantasia as ilhas, por isso Objeto Direto.

habitar ilhas - Quem habita, habtita algum lugar. No caso da frase habita ilhas, então Objeto direto.


(FCC 2007) Se há iniciativa e astúcia na ação do homem injusto, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão que, apesar de indignado, não confere à iniciativa e à astúcia o mesmo valor que o mau reconhece na iniciativa e na astúcia.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados por, respectivamente,: as há - não lhes confere - nelas reconhece.

o, a, os, as --> quando o verbo pede complemento não preposicionado.

lhe, lhes --> quando o verbo pede complemento preposicionado - "a" ou "para".

não --> partícula atrativa

há - verbo pede complemento NÃO preposicionado; e o 'não' atrai o pronome.

confere - verbo pede complemento preposicionado (a crase já é um indicativo de que existe a preposição); e o 'não' mais uma vez atrai o pronome.

reconhece - apesar do verbo pedir complemento preposicionado, a preposição usada é o "em" (em + a = na), logo não se pode usar o "lhe" e nem o "a".


(fcc 2016) Para endereçar convites para um evento no prédio da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, o cerimonialista convidará, entre outros, o Bispo da Diocese de Campo Grande/MS, o Reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e o Juiz de Direito da Comarca de Campo Grande/MS. Os pronomes de tratamento para essas autoridades serão, respectivamente,: Vossa Reverendíssima, Vossa Magnificência e Meretíssimo. 


(FCC 2013) Os pronomes de tratamento estão empregados corretamente em: Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, com o devido respeito, pelos jovens. 


(funece 2017) Os verbos destacados em “Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage / Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage.” (linhas 6-9 – texto 2), referem-se ao interlocutor tratando-o por você. Caso a forma de tratamento fosse “tu”, as formas verbais destacadas ficariam, respectivamente: dê — encha — dê — esquece 

A frase está no imperativo. Um macete para resolver o imperativo quando a pessoa for TU e VÓS é a seguinte:

- Quando o imperativo for AFIRMATIVO, vc conjuga o verbo da mesma forma que o presente do indicativo e retira o S:

DAR:

Presente do indicativo:  TU DÁS    /     VÓS DAIS

 Imperativo (retira o S): DÁ TU    /      DAI VÓS

ENCHER:

Presente do indicativo: TU ENCHES    /   VÓS ENCHEIS

Imperativo (retira o S): ENCHE TU   /    ENCHEI VÓS

 - Quando for impetativo NEGATIVO, vc conjuga o verbo da mesma forma do PRESENTE DO SUBJUNTIVO (e não do indicativo), SEM retirar o S:

Presente do subjuntivo: TU ESQUEÇAS   /   VÓS ESQUEÇAIS

Imperativo Negativo:  Não ESQUEÇAS TU  / NÃO ESQUEÇAIS VÓS


(FCC 2014) Vossa Excelência, Vossa Eminência e Vossa Magnificência são formas tradicionais de tratamento utilizadas, respectivamente, para: juízes, cardeais e reitores.


(FCC 2010) A frase em que se apresenta adequado e uniforme o tratamento pessoal e verbal é: Vimos, por este dispositivo, solicitar que Vossa Senhoria acolha e encaminhe ao Juiz da 4a Vara os autos do referido processo.


(FCC 2010) A Vossa Excelência, nossa prestigiada Embaixadora, dirigimos os votos de que possa cumprir com êxito sua missão diplomática em região tão conturbada por conflitos entre nações vizinhas.


(FCC 2008) Esperamos que V. Exa, Senhor Prefeito, mande verificar as condições por nós apontadas, e que sejam tomadas as medidas necessárias no sentido de solucionar tais problemas. 

A seu dispor, atentos às providências, 

Os moradores 


(FCC 2006) Desejo entrevistar V. Sa. e, portanto, solicito que me reserve duas horas em dia a ser agendado previamente. Agradecendo-lhe antecipadamente, 

João das Tintas Jornalista


(Fiocruz 2016) “Professor de química da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, Antônio Otávio de Toledo Patrocínio está otimista com os avanços na área.” (9º §)

Suponha que o referido professor, otimista com os avanços da área, enviasse correspondência oficial ao Reitor da Universidade Federal de Uberlândia, solicitando autorização para dar continuidade às suas pesquisas. 

De acordo com as recomendações do Manual de Redação da Presidência da República, a redação adequada, considerando-se a forma de tratamento e a concordância verbal, nos termos de um memorando, será: Solicito a Vossa Magnificência que autorize a continuidade das pesquisas sobre a conversão do CO₂ de volta nos combustíveis de cuja queima ele se originou, como a gasolina e o óleo diesel.


(prefeitura de bom retiro sc 2016) Assinale a alternativa que apresenta o uso correto do pronome de tratamento na frase “S.S. visitou vários países” inclusive ao Brasil, o pronome de tratamento refere-se: Ao papa.


(Crescer consultorias 2016) Vossa Eminência é o pronome de tratamento utilizado para: Cardeais.


(Fepese 2016)  Na redação oficial, os pronomes de tratamento requerem o verbo na terceira pessoa do plural. Assim, está certa a seguinte oração: “Aguardamos que Vossa Senhoria se manifeste a respeito do nosso pedido”.


(fepese 2016) Assinale a alternativa correta, considerando a norma culta da língua portuguesa.: Informamos a Vossa Senhoria e sua família que o evento beneficente foi cancelado.


(publiconsult 2016) Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. Exemplo: “Vossa Excelência nomeará seu substituto (e não “...vosso ...”).

Com relação aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é "Vossa Excelência encontra-se licenciado".

 

(Ifsul mg 2016) Mariana Sales, Coordenadora de um curso técnico no IFSULDEMINAS, elaborou um ofício. Antes de imprimir, solicitou à Aline Maia a revisão linguística do trecho a seguir:

Em atendimento a solicitação de V. Excelentíssima e Digníssima Presidente do Conselho de Dirigentes Lojistas desta cidade, esclarecemos que as providências serão tomadas em tempo hábil afim de garantir a execução do Projeto “Beringelas à mesa”.

Considerando que a servidora Aline Maia observou o uso da língua padrão no gênero textual “ofício”, a revisão feita foi: Em atendimento à solicitação de V. Sa., Presidente do Conselho de Dirigentes Lojistas desta cidade, esclarecemos que as providências serão tomadas em tempo hábil a fim de garantir a execução do Projeto “Berinjelas à mesa”. 


(fundatec 2016) O texto se dirige ao leitor, utilizando a forma “você”. Caso esse mesmo texto fosse submetido a um Ministro de Estado, a forma correta de questioná-lo, no que concerne ao uso dos pronomes de tratamento e à correção gramatical, seria: Sua Excelência, o Senhor Ministro, concorda com o que está exposto no texto?


PRONOMES POSSESSIVOS 

PRONOMES DEMONSTRATIVOS 

PRONOMES RELATIVOS 

(fcc 2017) Uma criança pode revelar grande interesse por uma profissão ...... os pais sonharam, mas nunca exerceram.

Preenche corretamente a lacuna da frase acima o que está em: com que.

Sonhar ---> vti --> quem sonha...sonha com  algo/alguém

Os pais sonham com uma profissão.


(fcc 2016) Não raro, o homem moderno considera construções antigas como bens ultrapassados, ..I.. deveriam ceder lugar a edificações mais arrojadas.

Preenche corretamente a lacuna I da frase o que se encontra em: os quais.

Olhar direto o verbo ou o nome depois do pronome relativo:

....deveriam ceder lugar (ceder lugar A quem?) a edificações mais arrojadas.

Já tem a preposição a, então resposta D, os quais.


(fcc 2016) Atente para as afirmações abaixo.

I. O uso obrigatório dos sinais indicativos de crase na frase não só às festas, mas também ao artesanato, à música, à dança, à culinária deve-se à regência do verbo “aplicar”. (1º parágrafo)

Aqui o verbo "aplicar" está na forma pronominal, "aplicar-SE", no sentido de "dedicar-se a", rege a preposição "a". Somado ao artigo que acompanha as palavras femininas, dá-se a crase.

II. O segmento Trata-se de um fantasma produzido... (4º parágrafo) está corretamente reescrito do seguinte modo: Tratam-se de ilusões produzidas…

O verbo "tratar" neste caso é V.T.I. que somado a partícula "se" indetermina o sujeito. Sendo assim, a estrutura "trata-se de" é invariável, não flexiona no plural. V.T.I. no singular + se (índice de indeterminação do sujeito). Então, o correto seria: "Trata-se de ilusões produzidas"

III. No 2º parágrafo, o segmento “no qual” pode ser substituído por “em que”, sem prejuízo da correção e do sentido.

"Supõe-se que elas conheceram em sua longa história um momento no qual (ou em que) teriam florescido na sua forma mais autêntica e próxima às expectativas daqueles que as produzem." - Ambos são pronomes relativos!

Está correto o que consta APENAS em: I e III.

Próxima Postagem Postagem Anterior
Sem Comentários
Adicionar Comentário
comment url